O amor é o existir com temperos finos.
É o gás, o combustível, o essencial
É a simplicidade, como esse pequeno ensaio
O que falta no vazio
Oportunidade
O amor também é sofrimento prolongado
Do apaixonado
perguntando como desapaixonar
É tentar selecionar as lembranças para não se auto machucar
O amor é o encontro passional
Mas o permanecer é maturidade
É construção que vem do nada
Até levantar uma cidade
O amor é liberdade
Integração
É fantasia sexual
É fantasia solitária
É fantasiar a fantasia
Imaginação
É sorrir com olhos
É permissão
É carinho
É gostoso
É bom
O amor é escrever essas palavras
Sem necessariamente amar
Porque se não acreditar no amor
Ele nunca virá
...
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
O MENINO QUE GOSTAVA DE LER
Esse continho faz parte do projeto "O LIVRO QUE EU LI"
um texto infantil que estimula a literatura para as crianças.
Vamos fazer uma única apresentação na Colônia de Férias em Vila Cruzeiro
essa quarta, dia 26, às 19 horas.
Aproveitando que estaremos lá, vamos homenagear Otávio Júnior, morador de Vila Crizeiro, que dedica sua vida ao estímulo da leitura. Eis o continho abaixo baseado em seu depoimento para Saraiva
A peça ( O Livro que eu li), é um projeto para as escolas/Ongse todos aqueles que tem interesse nesse trabalho...
Ele era tão menino, igual a todos os outros meninos
Na comunidade onde morava tudo era sempre igual
Não tinha outra diversão, senão jogar futebol.
E era isso que o menino fazia, todo dia, ele ia, ao campinho central.
Um dia, a caminho do campinho, o menino teve uma visão.
Não foi atrás da árvore, no topo da montanha, além do arco-íris.
Foi dentro de um lixão
O menino viu, com seus próprios olhos.
Não era uma lâmpada do Aladim, nem um bilhete premiado.
Era um livro. O livro do Don Raton
O menino, hipnotizado, pegou o livro na mão.
E naquele minuto ele já não era um menino como qualquer outro menino
Naquele minuto tudo mudou.
Voltou para casa, a chuva caiu, o tempo fechou.
Enquanto esperava melhorar, o menino leu.
Leu, leu, leu, leu e... terminou.
Dentro dele algo aconteceu.
Respiração forte, adrenalina, muita emoção.
Chorou, riu, pulou, berrou, silenciou!
Ficou com fome. Muita fome. Fome de mais história.
Queria imaginar mais, rir mais, chorar mais e mais e mais...
Procurou algum livro dentro de casa, mas seu irmão lhe falou:
“ Pra que você quer ler? É tão chato...”
“Chato? Chato por quê?”
“ Ué? Porque é obrigação”
Obrigação? - o menino pensou- como pode ser obrigação algo que é tão legal?
Não entendeu. Será que o livro que leu era uma exceção?
Tinha que saber. Tinha que ler.
O menino, pela primeira vez saiu da comunidade.
Foi se embrenhar na cidade.
Enfrentou, carros, ônibus, bicicletas, caminhão.
Ouviu falar de um lugar onde as pessoas iam só pra ler.
Eram as Bibliotecas! Ele precisava conhecer!
Desse jeito, o menino conheceu a cidade do Rio de Janeiro.
A biblioteca Nacional, ficava no Cinelândia, a Estadual na Av. Presidente Vargas
e o Museu República, tão lindo, no Catete.
Ele passou a ler o dia inteiro.
Conheceu um monte autor genial
Era o menino descobrindo a Literatura Nacional.
Percebeu que na escola era um dos poucos que gostava de ler.
Foi aí que o menino passou a escrever.
Queria dizer para seus amigos que a leitura não era apenas uma obrigação.
Podia ser sim uma grande diversão.
Imagina descobrir lugares desconhecidos, personagens fantásticos, histórias engraçadas, emocionantes e até de terror?
E para isso não dependiam de nada. Apenas de querer.
Foi aí que surgiu O Livro Encantado.
O primeiro texto que o menino escreveu.
Ele mesmo fez o cenário com a própria mão, utilizando papelão.
Era uma importante produção.
Todo mundo adorou. Principalmente os professores de literatura.
A peça do menino falava da alegria de ler.
E os alunos foram ficando curiosos, querendo entender.
Pediam livros emprestados para saber.
Eram tantos alunos que os livros foram acabando
E aí, o menino conseguiu que as pessoas fossem doando.
Pronto! Sua vida fazia sentido.
Percebeu sua missão.
A partir desse momento, o menino não parou mais
Começou mais uma empreitada
Incentivar a literatura em todo o Rio de janeiro.
Começaria na sua região: Vila Cruzeiro
O menino foi crescendo e ficando cada vez mais esperto.
Ia a todo evento de leitura que sabia, sendo longe ou perto.
A cada dia, o menino conquistava mais seu espaço
Recebia mais doações e montou um acervo.
Não havia nada que o impedia de crescer.
Deu o nome do projeto de ler é 10 e nem sem dinheiro , ele deixou de acontecer
O projeto está em expansão e já conquistou o Complexo do Alemão.
Um dia pretende conquistar toda cidade.
Já atende a mais de 20 comunidades.
Hoje sua vida é realmente uma alegria
até porque a criançada adora ler mais poesia
É a ebulição cultural na periferia.
Viva o menino Otávio Junior!
Nos mostrou que a vida pode ter muita fantasia!
http://www.youtube.com/watch?v=k_8EH6KtxNE&NR=1
Projeto O Livro que eu Li
Texto: Renata Mizrahi
Concepção: Natasha Corbelino e Renata Mizrahi
Direção: Morena Cattoni
Elenco: Dulce Penna e Natasha Corbelino
Voz em Off: Luíza Alexander
Projeto Visual: Letícia Rumjanek
Músicas: Renata Mizrahi
Arranjos: Alberto kuri
Trilha sonora: Bruno Alexander
Produção: Natasha Corbelino
um texto infantil que estimula a literatura para as crianças.
Vamos fazer uma única apresentação na Colônia de Férias em Vila Cruzeiro
essa quarta, dia 26, às 19 horas.
Aproveitando que estaremos lá, vamos homenagear Otávio Júnior, morador de Vila Crizeiro, que dedica sua vida ao estímulo da leitura. Eis o continho abaixo baseado em seu depoimento para Saraiva
A peça ( O Livro que eu li), é um projeto para as escolas/Ongse todos aqueles que tem interesse nesse trabalho...
Ele era tão menino, igual a todos os outros meninos
Na comunidade onde morava tudo era sempre igual
Não tinha outra diversão, senão jogar futebol.
E era isso que o menino fazia, todo dia, ele ia, ao campinho central.
Um dia, a caminho do campinho, o menino teve uma visão.
Não foi atrás da árvore, no topo da montanha, além do arco-íris.
Foi dentro de um lixão
O menino viu, com seus próprios olhos.
Não era uma lâmpada do Aladim, nem um bilhete premiado.
Era um livro. O livro do Don Raton
O menino, hipnotizado, pegou o livro na mão.
E naquele minuto ele já não era um menino como qualquer outro menino
Naquele minuto tudo mudou.
Voltou para casa, a chuva caiu, o tempo fechou.
Enquanto esperava melhorar, o menino leu.
Leu, leu, leu, leu e... terminou.
Dentro dele algo aconteceu.
Respiração forte, adrenalina, muita emoção.
Chorou, riu, pulou, berrou, silenciou!
Ficou com fome. Muita fome. Fome de mais história.
Queria imaginar mais, rir mais, chorar mais e mais e mais...
Procurou algum livro dentro de casa, mas seu irmão lhe falou:
“ Pra que você quer ler? É tão chato...”
“Chato? Chato por quê?”
“ Ué? Porque é obrigação”
Obrigação? - o menino pensou- como pode ser obrigação algo que é tão legal?
Não entendeu. Será que o livro que leu era uma exceção?
Tinha que saber. Tinha que ler.
O menino, pela primeira vez saiu da comunidade.
Foi se embrenhar na cidade.
Enfrentou, carros, ônibus, bicicletas, caminhão.
Ouviu falar de um lugar onde as pessoas iam só pra ler.
Eram as Bibliotecas! Ele precisava conhecer!
Desse jeito, o menino conheceu a cidade do Rio de Janeiro.
A biblioteca Nacional, ficava no Cinelândia, a Estadual na Av. Presidente Vargas
e o Museu República, tão lindo, no Catete.
Ele passou a ler o dia inteiro.
Conheceu um monte autor genial
Era o menino descobrindo a Literatura Nacional.
Percebeu que na escola era um dos poucos que gostava de ler.
Foi aí que o menino passou a escrever.
Queria dizer para seus amigos que a leitura não era apenas uma obrigação.
Podia ser sim uma grande diversão.
Imagina descobrir lugares desconhecidos, personagens fantásticos, histórias engraçadas, emocionantes e até de terror?
E para isso não dependiam de nada. Apenas de querer.
Foi aí que surgiu O Livro Encantado.
O primeiro texto que o menino escreveu.
Ele mesmo fez o cenário com a própria mão, utilizando papelão.
Era uma importante produção.
Todo mundo adorou. Principalmente os professores de literatura.
A peça do menino falava da alegria de ler.
E os alunos foram ficando curiosos, querendo entender.
Pediam livros emprestados para saber.
Eram tantos alunos que os livros foram acabando
E aí, o menino conseguiu que as pessoas fossem doando.
Pronto! Sua vida fazia sentido.
Percebeu sua missão.
A partir desse momento, o menino não parou mais
Começou mais uma empreitada
Incentivar a literatura em todo o Rio de janeiro.
Começaria na sua região: Vila Cruzeiro
O menino foi crescendo e ficando cada vez mais esperto.
Ia a todo evento de leitura que sabia, sendo longe ou perto.
A cada dia, o menino conquistava mais seu espaço
Recebia mais doações e montou um acervo.
Não havia nada que o impedia de crescer.
Deu o nome do projeto de ler é 10 e nem sem dinheiro , ele deixou de acontecer
O projeto está em expansão e já conquistou o Complexo do Alemão.
Um dia pretende conquistar toda cidade.
Já atende a mais de 20 comunidades.
Hoje sua vida é realmente uma alegria
até porque a criançada adora ler mais poesia
É a ebulição cultural na periferia.
Viva o menino Otávio Junior!
Nos mostrou que a vida pode ter muita fantasia!
http://www.youtube.com/watch?v=k_8EH6KtxNE&NR=1
Projeto O Livro que eu Li
Texto: Renata Mizrahi
Concepção: Natasha Corbelino e Renata Mizrahi
Direção: Morena Cattoni
Elenco: Dulce Penna e Natasha Corbelino
Voz em Off: Luíza Alexander
Projeto Visual: Letícia Rumjanek
Músicas: Renata Mizrahi
Arranjos: Alberto kuri
Trilha sonora: Bruno Alexander
Produção: Natasha Corbelino
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
CARTA AO VENTO
Às vezes, só somos dignos dos nossos olhos quando realmente enxergamos.
Consigo ver tudo aquilo que eu não vi.
Você me dizendo “não” através de palavras disfarçadas de cuidados delicados.
Palavras que me confundiam, estando eu, cega.
Me faziam atirar meu corpo, diversas vezes, em chãos de cimentos, com ilusórias pretensões de te fazer mudar.
Mudar? Coitados daqueles que não conseguem enxergar. Talvez por medo da falsa solidão - compartilhando a ideia de que a solidão é falsa – trocamos a plenitude existencial pelo vazio a dois.
Tantas vezes te coloquei (metaforicamente) no colo e fui incapaz de ouvir seu suplício, o seu “Para!” o seu, “Se afasta!”. Ao contrário, quanto mais você gritava no silêncio, mais recebia meu carinho, talvez esse, o meu suplício.
Não vi, não ouvi, não falei. O meu calar sentenciava minha dor e alimentava o nosso fim.
Imaginava o seu momento ideal. O momento do “tudo mudou”, “tudo vai ser diferente”, “Você, finalmente, terá o lugar que merece.” Imaginar, nesse caso, não é um verbo. É um substantivo que prolonga o não agir.
Mas não há culpa na crueldade quando ela vem da egoica carência.
É somente pena perceber que poderíamos viver o nosso tempo de outra forma.
Mas se a tristeza é tão eficaz para o crescimento, então, sinceros agradecimentos.
Agora que enxergo já posso realmente amar. Esse sim, verbo tão necessário.
.
Consigo ver tudo aquilo que eu não vi.
Você me dizendo “não” através de palavras disfarçadas de cuidados delicados.
Palavras que me confundiam, estando eu, cega.
Me faziam atirar meu corpo, diversas vezes, em chãos de cimentos, com ilusórias pretensões de te fazer mudar.
Mudar? Coitados daqueles que não conseguem enxergar. Talvez por medo da falsa solidão - compartilhando a ideia de que a solidão é falsa – trocamos a plenitude existencial pelo vazio a dois.
Tantas vezes te coloquei (metaforicamente) no colo e fui incapaz de ouvir seu suplício, o seu “Para!” o seu, “Se afasta!”. Ao contrário, quanto mais você gritava no silêncio, mais recebia meu carinho, talvez esse, o meu suplício.
Não vi, não ouvi, não falei. O meu calar sentenciava minha dor e alimentava o nosso fim.
Imaginava o seu momento ideal. O momento do “tudo mudou”, “tudo vai ser diferente”, “Você, finalmente, terá o lugar que merece.” Imaginar, nesse caso, não é um verbo. É um substantivo que prolonga o não agir.
Mas não há culpa na crueldade quando ela vem da egoica carência.
É somente pena perceber que poderíamos viver o nosso tempo de outra forma.
Mas se a tristeza é tão eficaz para o crescimento, então, sinceros agradecimentos.
Agora que enxergo já posso realmente amar. Esse sim, verbo tão necessário.
.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
O CORPO
O tronco é todo faísca
detonador de raios
horas aceso
elétrico
magnético
Os olhos comprimem águas
de memórias futuras
fecham e abrem
agindo no escuro vazio
esperançosos com a a sonhada visão
A pele enrijece
arrepia
solitária
uiva no silêncio
à espreita de qualquer chance
que possa surgir sem avisar
O coração em disparada
quase sufoca
não aguentando o rojão
e o mistério
eleva com toda força
a batida desvairada
e disrítmica
Os pés estão perdidos
e andando em círculos
entortados
temem o caminho
paralisam
acimentam o medo
Das mãos saem química
explosiva de alta tensão
sofrem
com o não tato
se metem em lugares ermos
úmidos
sombrios
O ventre absorve
os fatos
grita
geme
morre
vive
A cabeça
Ah... cabeça...
pira
feito pião
quando tá para parar
tentando se manter por uma base fina
roda e cai, sem cessar...
...
detonador de raios
horas aceso
elétrico
magnético
Os olhos comprimem águas
de memórias futuras
fecham e abrem
agindo no escuro vazio
esperançosos com a a sonhada visão
A pele enrijece
arrepia
solitária
uiva no silêncio
à espreita de qualquer chance
que possa surgir sem avisar
O coração em disparada
quase sufoca
não aguentando o rojão
e o mistério
eleva com toda força
a batida desvairada
e disrítmica
Os pés estão perdidos
e andando em círculos
entortados
temem o caminho
paralisam
acimentam o medo
Das mãos saem química
explosiva de alta tensão
sofrem
com o não tato
se metem em lugares ermos
úmidos
sombrios
O ventre absorve
os fatos
grita
geme
morre
vive
A cabeça
Ah... cabeça...
pira
feito pião
quando tá para parar
tentando se manter por uma base fina
roda e cai, sem cessar...
...
domingo, 9 de janeiro de 2011
RE COMEÇAR
Um passo
e a lembrança diz
cresça
não se perca
em dispersivos
encontros com a nostalgia
perceba
a história que se faz torta
em pingos soltos de lucidez
seu caos pode virar sua ordem
se olhe
se veja
se conheça
se respeita
se toda
se inteira
no céu com diamantes
e o sol
sol sol
da sua terra
sua herança
que quer te arrancar de casa
a qualquer custo
deixar -se
coragem na dor
algo na chuva diz
mova-se
Re comece
...
e a lembrança diz
cresça
não se perca
em dispersivos
encontros com a nostalgia
perceba
a história que se faz torta
em pingos soltos de lucidez
seu caos pode virar sua ordem
se olhe
se veja
se conheça
se respeita
se toda
se inteira
no céu com diamantes
e o sol
sol sol
da sua terra
sua herança
que quer te arrancar de casa
a qualquer custo
deixar -se
coragem na dor
algo na chuva diz
mova-se
Re comece
...
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
DESNUDO
Dentro o inferno e o céu travam uma luta
A derradeira , a grega, a loucura toda
jorra, domina , paralisa, feito bruxa solta
em escola de criança aprisionada
querendo sair, sem correr
aprendendo no vazio, no silêncio
e chorando aos cantos
sentindo sob a pele a verdade toda errada
que manda sofrer
mas não faz nada
por não saber.
É a sina dos perdidos desvairados
entregues às almas aparentadas dos escritores
dos seculo XIX
ainda hoje, tão distante e tão próximos
de tudo isso misturado
a evolução mal resolvida
os dogma, conceitos e regras malditas
que paralisam a fluidez que não existe
nem nunca existiu.
Apenas fantasias
anseios
assombros
desejos inacabados
e dores.
Também há sombra na beleza
sorriso na escuridão amedrontada
chamando a atenção em vão
através de grunhidos soltos na noite
pesadelo dos mal intencionados
famintos por amores incompreendidos
se acalmam e morrem de insatisfação
exterminam a pulsação movedora da existência
para não se deparar com o não
com a dúvida
com o nada.
...
A derradeira , a grega, a loucura toda
jorra, domina , paralisa, feito bruxa solta
em escola de criança aprisionada
querendo sair, sem correr
aprendendo no vazio, no silêncio
e chorando aos cantos
sentindo sob a pele a verdade toda errada
que manda sofrer
mas não faz nada
por não saber.
É a sina dos perdidos desvairados
entregues às almas aparentadas dos escritores
dos seculo XIX
ainda hoje, tão distante e tão próximos
de tudo isso misturado
a evolução mal resolvida
os dogma, conceitos e regras malditas
que paralisam a fluidez que não existe
nem nunca existiu.
Apenas fantasias
anseios
assombros
desejos inacabados
e dores.
Também há sombra na beleza
sorriso na escuridão amedrontada
chamando a atenção em vão
através de grunhidos soltos na noite
pesadelo dos mal intencionados
famintos por amores incompreendidos
se acalmam e morrem de insatisfação
exterminam a pulsação movedora da existência
para não se deparar com o não
com a dúvida
com o nada.
...
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